terça-feira, 27 de novembro de 2012

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 27 de Novembro


Aparição de Nossa Senhora das Graças
 na França - 1830.


Onde aconteceu: Na França.

Quando: Em 1830.

A quem: A Santa Catarina Labouré.

As aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, em 1830 – Paris; marcaram o início de um ciclo de grandes revelações Marianas.

Esse ciclo prosseguiu em La Salette (1846), em Lourdes (1858) e culminou em Fátima – Portugal (1917).

Desde 1830 Nossa Senhora se manifesta deplorando os pecados do mundo, oferecendo perdão e misericórdia à humanidade pecadora e prevendo severos castigos caso ela não se convertesse. Mas também anunciando que, após esses castigos, viria um triunfo esplendoroso do Bem.
Em novembro de 1876, um mês antes de sua morte, Santa Catarina Labouré afirmou:“Virão grandes catástrofes.... o sangue jorrará nas ruas. Por um momento, crer-se-á tudo perdido. Mas tudo será ganho. A Santíssima Virgem é quem nos salvará. Sim, quando esta Virgem, oferecendo o mundo ao Padre Eterno, for honrada, seremos salvos e teremos a paz”.
E em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora prometeu formalmente em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

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No ano de 1830 a Imaculada Virgem Maria vem a terra para mostrar e relembrar a seus filhos o caminho que leva a seu Filho e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ela veio do Céu para trazer-nos um sinal, o seu retrato em uma Medalha bendita derramando Suas Graças aos filhos que pedirem a sua intercessão; e por causa dos seus prodígios e milagres, o povo cristão deu a esta medalha o título de “Milagrosa”.
A Medalha Milagrosa é um rico presente que Maria Imaculada quis oferecer ao mundo no século XIX, como penhor dos seus carinhos e bênçãos maternais, como instrumento de milagres e como meio, de preparação para a definição dogmática de 1854.
Foi na comunidade das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, que a Santíssima Virgem escolheu a confidente dos seus desígnios, para recompensar de certo a devoção que o Santo São Vicente de Paulo, sempre teve à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, e que deixou por herança aos seus filhos e filhas espirituais.
O instrumento que a Virgem escolheu para revelar seu desejo chamava-se Catarina Labouré. Ela nasceu em 2 de maio de 1806, na Côte d'Or, na França, e aos 24 anos de idade tomou o hábito das Filhas da Caridade. Noviça ainda, muito humilde, inocente e unida com Deus, era ternamente devota à Santíssima Virgem, a quem escolhera por Mãe que desde pequenina ficara órfã. Ardia em contínuos desejos de ver Nossa Senhora e instava com o seu Anjo da Guarda para que lhe alcançasse este favor.
           
1ª Aparição: 18 a 19 de Julho de 1830.

A primeira aparição ocorreu durante a noite do dia 18 a 19 de julho de 1830. A Virgem Gloriosa apareceu à irmã Catarina Labouré, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo.
Às onze e meia da noite, a irmã Catarina se acordou e ouviu claramente chamar 3 vezes:

"Irmã".

Olhou para o lado de onde vinha a voz, afastou a cortinado e viu um menino vestido de branco. Catarina viu nele o seu Anjo da Guarda.
O menino lhe disse:

"Venha à capela, a Santa Virgem Te espera".

Ela vestiu-se depressa e seguiu o Anjo, tendo-o sempre à esquerda.
As luzes por onde passaram estavam acesas, o que sobre tudo lhe causou admiração; mas muito maior foi o seu espanto quando, ao chegar à capela, a porta se abriu; mal o menino a tocou com a ponta dos dedos.
Na capela todas as velas estavam acesas. O menino a conduzia ao santuário, junto à cadeira do padre diretor.
Catarina espera e reza. Passado uma meia hora, o Anjo disse de repente:

"Eis a Santíssima Virgem".

Ao lado do altar, onde normalmente se lê a epístola, Maria desceu, dobrou o joelho diante do Santíssimo e vai sentar-se numa cadeira no coro dos sacerdotes.
Num abrir e fechar dos olhos a vidente se atirou aos seus pés, apoiado suas mãos sobre os joelhos maternais da Santa Virgem. Foi esse o momento mais belo de sua vida. Durante duas horas Maria falou com Catarina duma missão que Deus queria confiar-lhe e também das dificuldades que iria encontrar na realização da mesma.
         Conta-nos Catarina: 
            Ela me disse como eu devia proceder para com meu diretor, como devia proceder nas horas de sofrimento e muitas outras coisas que não posso revelar”.
           Essas coisas que ela não podia contar em 1830, revelou-as depois:
        “Várias desgraças vão cair sobre a França; o trono será derrubado; o mundo inteiro será revolto por desgraças de toda sorte”. Falou também de “grandes abusos”“grande relaxamento” nas comunidades de sacerdotes e freiras vicentinas, e que deveria alertar disso os superiores.
Voltou, em seguida, a falar de outros terríveis acontecimentos que ocorreriam em futuro mais distante, prevendo com 40 anos de antecedência as agitações da Comuna de Paris e o assassinato do Arcebispo; prometeu sua especial proteção, nessas horas trágicas, aos filhos e às filhas de São Vicente de Paulo.

Depois Maria desapareceu, e o Anjo a reconduziu para o dormitório.


2ª Aparição: 27 de Novembro de 1830.

A Segunda aparição realizou-se no dia 27 de Novembro de 1830, sábado antes do primeiro domingo do Advento. Neste dia, estando a venerável irmã na oração da tarde as 05h30min nessa Capela da Comunidade, rua du Bac, Paris; a Rainha do Céu se lhe mostrou, primeiro, junto do arco cruzeiro, do lado da epístola, onde hoje está o altar " Virgo Potens", e depois por detrás do Sacrário, no altar-mor.
Depois de Ter lido a primeira parte, "A Virgem Santíssima, - diz a irmã - aparece e estava de pé sobre um globo, vestida de branco, com o feitio que se diz à Virgem, isto é, subido e com mangas justas; véu branco a cobrir-lhe a cabeça, manto azul prateado que lhe descia até aos pés. Suas mãos erguidas à altura do peito seguravam um globo de ouro, encima do globo havia uma cruz... Tinha os olhos erguidos para o céu, e seu rosto iluminava-se enquanto oferecia o globo a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em seguida o seu pedido foi atendido:
As Suas mãos carregaram-se à medida que desciam, a ponto de não deixarem ver os pés de Nossa Senhora.

Enquanto se saciava em contemplá-la, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:

 "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que  mas pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, o globo desaparece das suas mãos. Formou-se então em torno da virgem um quadro de forma oval em que havia em letras de ouro estas palavras:

"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Então uma voz se fez ouvir que dizia:

’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “

No mesmo instante, a imagem luminosa transformou-se. As mãos carregadas de anéis, que seguravam o globo abaixaram-se, abrindo-se despejando raios, sobre o globo em que a Virgem pousava os pés, esmagando a serpente infernal.
Depois, o quadro voltou-se, mostrando no reverso um conjunto de emblemas, no centro um grande M, o monograma de Maria, encima do M, por uma cruz sobre uma barra; abaixo do monograma havia dois corações: o da esquerda cercado de espinhos, o da direita transpassado por uma espada.
Eram os corações de Jesus e Maria.
Enfim uma constelação de doze estrelas, em forma oval, cercando este conjunto.

Passaram-se dois anos sem que os superiores eclesiásticos decidissem o que havia de Fazer-se; até que, depois do inquérito canônico, se cunhou a Medalha por ordem e com aprovação do Arcebispo de Paris, Monsenhor Quélen.

Paris sofria com a peste que dizimava milhares todos os dias e aos doentes nos hospitais onde as Irmãs da Caridade serviam foram distribuídas as primeiras medalhas e os mesmos milagrosamente ficavam curados, daí grande parte do povo na época passou a crer e usar as medalhas e as curas foram incontáveis até os nossos dias; isso justo numa França que na época era o berço do iluminismo e de um materialismo crescente.
Entre outros prodígios é célebre a conversão do judeu Afonso Ratisbonne, acontecida depois da visão que ele teve na Igreja de Santo Andrea delle Frate, em Roma, em que a Santíssima Virgem lhe apareceu como se representa na Medalha Milagrosa.
Para logo, começou a espalhar-se com muita rapidez a devoção pelo mundo inteiro, acompanhada sempre de prodígios e milagres extraordinários, reanimando a fé quase extinta em muitos corações, produzindo notável restauração dos bons costumes e da virtude, sarando os corpos e convertendo as almas.

O primeiro a aprovar e abençoar a Medalha foi o Papa Gregório XVI, confiando-se à proteção dela e conservando-a junto de seu crucifixo. Pio IX, seu sucessor, o Pontíficie da Imaculada, gostava de dá-la como prenda particular da sua benevolência pontífica. Não admira que, com tão alta proteção e à vista de tantos prodígios, se propagasse rapidamente. Só no espaço de quatro anos, de 1832 a 1836, a firma Vechette, incumbida de a cunhar, produziu dois milhões delas em ouro e prata e dezoito milhões em cobre.
Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a crença na Imaculada Conceição de Maria e a devoção para com tão excelsa Senhora. Este grande privilégio da Virgem Maria foi proclamada dogma em 1854 pelo Papa Pio IX. Logo Nossa Senhora ficou também conhecida por Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ou Nossa Senhora das Graças.
Em 1858, a Virgem Maria veio confirmar essa verdade de fé pelas suas aparições em Lourdes à pequena Bernadette, que trouxe a medalha ao pescoço, Maria se fez conhecer com estas palavras:

"Eu sou a Imaculada Conceição".

Em outras aparições subseqüentes a Santíssima Virgem falou a Catarina de Labouré da fundação de uma Associação das Filhas de Maria que depois o Papa Pio IX aprovou a 20 de junho de 1847, enriquecendo-a com as indulgências da Prima-primária. Espalhou-se pelo mundo inteiro e conta hoje com mais de 150.000 associadas.
Leão XIII a 23 de junho de 1894 instituiu a Festa da Medalha Milagrosa; a 2 de Março de 1897 encarregou o Cardeal Richard, Arcebispo de Paris, de coroar em seu nome a estátua da Imaculada Virgem Milagrosa que está no altar-mor da Capela da Aparição, o que se fez a 26 de julho do mesmo ano. Pio X não esqueceu a Medalha Milagrosa no ano jubilar; a 6 de junho de 1904 concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga a invocação: "Ó Maria concebida sem pecado, etc", a todos quantos tenham recebido canonicamente a Santa Medalha; a 8 de julho de 1909 instituiu a Associação da Medalha Milagrosa com todas as indulgências e privilégios do Escapulário azul. Bento XV e Pio XI encheram a Medalha e a Associação de novas graças e favores.

Hoje, todo o interior da Igreja de Nossa Senhora das Graças em Paris e o pátio externo são cheios das manifestações dos fiéis pelas graças alcançadas, principalmente placas de mármore com a palavra "Merci"- obrigado em francês – e a data, existem placas desde a época em que os primeiros milagres aconteceram, pouco depois da distribuição das primeiras medalhas ao povo, década de 1830.

                                    
             SANTA CATARINA LABOURÉ

Na pequena aldeia de Fain-les-Moutiers, na Borgonha, Catarina nasceu a 2 de maio de 1806, a nona dos onze filhos de Pedro e Luísa Labouré, honestos e religiosos agricultores.
Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu numa cadeira em seu quarto, tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, osculou-a e pediu-lhe que Ela se dignasse substituir sua mãe falecida.
Três anos depois, sua irmã mais velha entrou para o convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo. Couberam a Catarina, então com 12 anos, e à sua irmã Tonete, com 10, todas as responsabilidades domésticas. Foi nessa época que ela recebeu a Primeira Comunhão. A partir de então a menina passou a levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã, para assistir à Missa e rezar na igreja da aldeia. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava sua vida de piedade, encontrando sempre tempo para meditação, orações vocais e mortificações.

O tempo foi passando, e Catarina crescendo em graça e santidade.
Certo dia ela sonhou que estava na igreja e viu um sacerdote já ancião celebrando a Missa. Quando esta terminou, o sacerdote fez-lhe um sinal com o dedo, chamando-a para perto de si. Porém, tímida, Catarina retirou-se do recinto sagrado e foi visitar um doente. O mesmo sacerdote apareceu-lhe, e disse: “Minha filha, é uma boa obra cuidar dos enfermos; você agora foge de mim, mas um dia será feliz de me encontrar. Deus tem desígnios sobre você, não se esqueça”. Catarina acordou sem entender o significado do sonho.

Mais tarde, visitando o convento das Irmãs da Caridade de Chatillon, onde estava sua irmã, viu na parede um quadro representando o mesmo ancião. Perguntou quem era, e responderam-lhe que se tratava de São Vicente de Paulo, fundador da Congregação. Catarina entendeu então que sua vocação era a de ser uma das filhas do Santo da caridade.
Mas seu pai não queria ouvir falar disso. Já bastava ter dado uma filha a Deus, e ele tinha muito apego a Catarina. Para distraí-la dessa idéia, mandou-a a Paris, para ajudar seu irmão que tinha lá uma pensão. Foi uma provação para a santa ver-se em meio aos rudes fregueses do estabelecimento, o que a fez redobrar as orações para manter sua pureza de coração e o fervor de espírito.
Uma cunhada a convidou a ir para sua casa, em Chatillon, onde mantinha uma escola para moças. Ali Catarina podia ir freqüentemente ao mosteiro das Irmãs da Caridade, que ficava perto. E foi nessa casa religiosa que ela entrou a 22 de janeiro de 1830, quando seu pai deu-lhe finalmente a devida permissão. Catarina tinha então 24 anos de idade.

E foi neste mesmo ano de 1830 que Nossa Senhora lhe apareceu mostrando-lhe  a  Medalha  Milagrosa e mandou que a  propagasse. Encontrou primeiro resistência  até  do seu diretor  espiritual, mas afinal  as autoridades  eclesiásticas  convenceram-se  da  verdade das aparições. Muitos milagres, curas de doentes e conversões foram feitas pela Medalha Milagrosa. 

Catarina, porém,  desejava ficar oculta; como  São João Batista, a respeito de  Jesus dizia:  " Ele  deve  crescer, e eu diminuir",  assim Catarina desejava:  "Maria  deve crescer e  eu diminuir" .   Mas Deus e  Maria Glorificaram a  fiel serva:  Foi ela beatificada  por Pio XI  em  28 de maio de 1933, domingo  entre  Ascensão de  Nosso  Senhor e Pentecostes e  solenemente  canonizada por  Pio XII em  27  de  julho de 1947, e por ordem do Arcebispo, o seu corpo foi exumado.

Então verificou-se que o seu corpo estava perfeitamente conservado. Até os olhos ficaram intactos. Depositaram-no num caixão de cristal, que foi colocado sob o altar das aparições, na famosa Igreja de Nossa Senhora das Graças na rue du Bac, 140, no centro de Paris.
Cada ano, milhões de peregrinos se dirigem até lá para implorar a intercessão de Maria Santíssima e da sua confidente a Santa Catarina Labouré.




A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente.

A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar".
Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o "novo Adão", juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova Eva". É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.

Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.

As 12 estrelas: Simbolizam as 12 tribos de Israel.
Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do Mar" na oração Ave, Maris Stella.

O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.

O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo a nossa co-redentora.

O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

         O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a repetição do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristã


http://www.derradeirasgracas.com/4.%20Apari%C3%A7%C3%B5es%20de%20N%20Senhora/Nossa%20Senhora%20das%20%20Gra%C3%A7as.htm


sábado, 24 de novembro de 2012

SENTIDO DA FESTA DE CRISTO REI DO UNIVERSO


A Festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico, nela celebramos aquele Cristo que é o Rei do universo. O seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz.

Esta festa foi estabelecida pelo Papa Pio XI em 11 de março 1925. O Papa quis motivar os católicos para reconhecer em público que o líder da Igreja é Cristo Rei. Mais tarde a data da celebração foi mudada dando um novo senso.

O ano litúrgico termina com esta que salienta a importância de Cristo como centro da história universal. É o alfa e o omega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens.
Esta festa tem um sentido escatológico na qual nós celebramos Cristo como Rei de todo o universo. Nós sabemos que o Reino de Cristo já começou a partir de sua vinda na terra a quase dois mil anos, porém Cristo não reinará definitivamente em todos os homens até que volte ao mundo com toda a sua glória no final dos tempos. Jesus nos antecipou sobre esse grande dia, em Mateus 25, 31-46.
Na festa de Rei de Cristo celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos isto a ele, e o Reino de Deus pode deste modo fazer-se presente em nossa vida. Desta forma estabelecemos o Reino de Cristo de agora em diante em nós mesmos e em nossas casas, emprego e vida.

Jesus nos fala das características do seu Reino por várias parábolas no capítulo 13 de Mateus: 

 
"O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo".

"O qual é realmente a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos".

"O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado".

"Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo".

Nestas parábolas Jesus nos faz ver claramente que vale a pena procurar e viver o Reino de Deus, isto vale mais do que todos os tesouros da terra e que o crescimento dele será discreto, sem ninguém perceber, mas efetivo.

A Igreja tem a responsabilidade de orar e aumentar o reinado de Jesus Cristo entre os homens. O aumento do Reino de Deus deve ser o centro de nossa vida como membros da Igreja. Fazer com que Jesus Cristo reine no coração dos homens, no peito das casas, nas comunidades e nas cidades.

Com isto nós poderemos chegar a um mundo novo no qual reinará o amor, a paz e a justiça e a salvação eterna de todos os homens.

Para que Jesus reine em nossa vida, devemos em primeiro lugar conhecer Cristo. A leitura e reflexão do Evangelho, a oração pessoal e os sacramentos são os meios para conhece-Lo e as graças recebidas vão abrindo os nossos corações a seu amor. Trata-se de conhecer Cristo de uma maneira experimental e não só teleológica.

Oremos com profundidade escutando o Cristo que nos fala. Ao conhecer Cristo expressaremos o amor de maneira espontânea, por que Ele é bondade.

O amor a Cristo nos levará quase sem perceber a pensar como Cristo, querer como Cristo e sentir como Cristo, vivendo uma vida de verdadeira caridade e Cristandade autentica. Quando imitarmos Cristo conhecendo-o e amando-o, então podemos experimentar seu Reino.

O compromisso apostólico consiste em levar nosso amor para a ação de estender o Reino de Cristo a todas as almas por meio de trabalhos concretos de apostolado. Nós não podemos parar. Nosso amor aumentará.

Dedicar a nossa vida a expandir o Reino de Cristo na terra é o melhor que podemos fazer, pois Cristo nos recompensará com alegria e uma paz profunda e imperturbável em todas as circunstancias da vida.

Ao longo da história existem inumeráveis testemunhos de cristãos que deram a vida por Cristo como o Rei de suas vidas.


Fonte: Catholic.net

PAI NOSSO DOS MÁRTIRES - Cirineu Kunn

Um convite a pensar a atual conjuntura social, à LUZ dos ensinamentos da Igreja . . .

PAI - NOSSO DOS MÁRTIRES
Cirineu Kunn 

NO DIA DO LEIGO: IGREJA CATÓLICA NA AMÉRICA LATINA

Refletindo o nosso papel de leigos e leigas, na Igreja Católica na América Latina, diante de uma sociedade que apresenta uma cultura multifacetada, num continente onde a miséria ainda é um grande desafio. Qual o real papel dos cristãos leigos e leigas, principais agentes da Evangelização? Como deixarmo-nos conduzir pelo Espírito Santo e testemunharmos o Cristo Ressuscitado, Senhor da História, alimentados por uma sincera vida de oração, sem perdermos de vista a necessidade de colaborarmos com a construção de um mundo mais humano, justo e fraterno? Como vivermos nossa missão cristã, na IGREJA e no MUNDO? Neste Domingo, em que a Mãe Igreja, Celebra Cristo Rei do Universo, Ele o Servo Sofredor, rezemos e reflitamos sobre nosso compromisso com a "OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES", pensemos também, sobre as necessidades de nossa Igreja local: Como temos contribuido e o que podemos fazer para melhorar nossa atividade evangelizadora, principalmente naquelas comunidades mais carentes do PÃO DE CADA DIA e do PÃO DA FÉ!!! Seja este vídeo, uma colaboração valiosa, para alimentar nossa reflexão!!! Salve Cristo, Rei e Senhor de nossas vidas e do Universo!!!



A MISSÃO DOS CRISTÃOS LEIGOS NA IGREJA E NO MUNDO



A missão dos leigos na Igreja

O leigo precisa conhecer a doutrina que Cristo ensinou à Igreja


O Concílio Vaticano II resgatou de maneira iluminada o papel do leigo na Igreja; por isso, hoje, graças a Deus, homens e mulheres leigos, jovens e até crianças fazem um trabalho maravilhoso de evangelização. Em nosso Continente, onde há uma enorme falta de sacerdotes, o leigo pode e deve dar a sua grande contribuição à Igreja na missão de salvar almas. O nosso Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que “todo leigo, em virtude dos dons que lhe foram conferidos, é ao mesmo tempo testemunha e instrumento vivo da própria missão da Igreja ‘pela medida do dom de Cristo’” (Ef 4,7) [CIC§913].
Cada leigo deve repetir com São Paulo: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).
Certa vez, falando aos bispos do Brasil em uma de suas visitas “ad limina” o Papa João Paulo II disse a eles: “O fiel leigo, na sua própria vida cristã e em sua atuação na Igreja, não é um mero auxiliar do Bispo ou do Padre. O Batismo lhe dá direito e, portanto, também o dever de realizar em sua existência a ação sacerdotal de Cristo. Daí a justa autonomia do fiel leigo naquilo que lhe é próprio: em qualquer estado ou condição de vida, cada pessoa na sociedade, independentemente da sua raça e cultura, tem o lugar que lhe é devido e é chamada ‘a exercer a missão que Deus confiou à Igreja para esta realizar no mundo’ (Código de Direito Canônico, 204).”
São Paulo nos lembra: “Vós sois o Corpo de Cristo, e cada um de vós é um dos seus membros” (1Cor 12,27).
“A área específica do leigo é o apostolado no mundo secular, inserido nas realidades temporais, na escola, na indústria, na economia, política, artes, música, etc, participando, como cristão, das atividades do seu estado de vida e trabalho social” ( “Christifideles laici”, 17). O mundo é o campo de trabalho do leigo.
Por outro lado, o Concílio Vaticano II ensinou que: “O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora se diferenciem essencialmente e não apenas por grau, ordenam-se mutuamente um ao outro; pois um e outro participam, cada um a seu modo, do único sacerdócio de Cristo” (LG, 10).
Assim, o leigo faz e complementa a ação do sacerdote; ele não ministra os sacramentos, não o substitui, mas prepara os irmãos para isso. Mas, para que o leigo cumpra bem a sua missão, ele precisa conhecer bem a Igreja que Jesus instituiu e nos deixou com a Sua doutrina. Muitas vezes, há erros e desvios graves porque alguns leigos querem prescindir da Igreja hierárquica como se essa não fosse da vontade de Jesus. O entusiasmo pelo novo pode ser danoso se a hierarquia e o Magistério da Igreja não forem respeitados.
A estrutura hierárquica da Igreja foi estabelecida por Cristo, como seu fundamento e não se confunde com outras formas de governo: monarquia, oligarquia, democracia, etc.. A Igreja está muito além desses paradigmas sociais, porque ela “não nasceu do povo”, mas de Deus, de Jesus Cristo, ela veio do céu, e não da terra. Somente vindo do céu ela pode salvar a terra. Uma igreja que nascesse da terra não teria esse poder. A autoridade da verdadeira Igreja não é fundada na vontade popular, mas na vontade de Deus.
Nós leigos queremos a Igreja conforme Jesus a instituiu e a organizou e não segundo o parecer e a vontade dos homens. Toda doutrina que destoa do que vem do Senhor - através do Magistério - deve ser abandonada e corrigida. Às vezes, se fala perigosamente de "Uma Igreja, Povo de Deus", sem uma autêntica hierarquia; esta é uma igreja falsa. A nossa segurança é estar em comunhão com o Magistério, obedecer às diretrizes do Papa, a quem Cristo confiou a sua Igreja: “Sobre ti edificarei a minha Igreja...” (Mt 16,17). "Pedro (...) apascenta minhas ovelhas" (Jo 21,17).
Por outro lado, o leigo precisa conhecer a doutrina que Cristo ensinou à Igreja e que está de modo especial muito bem sintetizada no Catecismo da Igreja Católica. O Papa Bento XVI disse a um grupo de bispos ucranianos que: "A formação de um laicado que saiba dar a razão da sua fé é mais necessária que nunca em nossos tempos e representa um dos objetivos pastorais que terá que se perseguir com empenho" (acidigital.com – Vaticano – 27 set 07). Uma vez que o trabalho do leigo cresce hoje na Igreja, assim também a sua formação precisa ser cada vez mais esmerada. Ele não pode ensinar o que quer, mas o que a Igreja ensina.
Para ser firme no cumprimento de sua missão de batizado e missionário, o leigo precisa ter uma vida espiritual sadia. O Papa João Paulo II disse um dia que: “A eficácia do trabalho apostólico do fiel leigo está intimamente associada à sua base espiritual, à sua vida de oração pessoal e comunitária, à freqüência na recepção dos Sacramentos, sobretudo a Eucaristia e a Penitência e à sua reta formação doutrinária”. O leigo que não reza, não se confessa, não comunga, não lê e não medita a Palavra de Deus, não tem perseverança na missão, e como acontece com muitos sacerdotes também, acaba sendo afastado dela.
Mais do que nunca a Igreja precisa hoje dos leigos no campo de batalha do mundo; pois hoje ela é magoada, ofendida, perseguida e tida por muitos como a culpada de todos os males. Escândalos e blasfêmias se repetem a cada dia. Uma escala de valores pagã tenta insistentemente substituir a civilização cristã por uma cultura de morte (aborto, eutanásia, destruição de embriões, contracepção, prática homossexual...); e Deus vai sendo eliminado na sociedade como se fosse um mal, e a religião católica vai sendo atacada por um laicismo agressivo anticristão.
É hora de saber quem é verdadeiramente cristão, quem ama a Deus de verdade, a Jesus Cristo e a Sua Igreja.
Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 
5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do
 Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa
 de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros
 e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola
 da Fé" e "Pergunte e Responderemos". 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TERMINANDO MAIS UM ANO LITÚRGICO


Sentido da festa de Cristo Rei
 
 A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas. 


A criação desta festa tinha uma conotação política de grandiosidade. Quem, dos mais antigos, não foi da Cruzada Eucarística? Roupinha branca, fita amarela com cruz e dois traços azuis para os melhores. Qual era o comprimento? - Viva Cristo! – Rei! Este amor a Cristo Rei sustentou os cristãos na perseguição do México. Quantos mártires não entregaram a vida proclamando: Viva Cristo Rei! Quem sabe nos falte uma definição maior para o Reino de Cristo.

A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade. 

Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. “Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).

Um reino de sacerdotes. 

Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor.

Leituras: Daniel 7,13-14; Apocalipse 1,5-8; João 18,33-37

Contexto: 

1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.

2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa.

3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.


Eduardo Rocha Quintella
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/cristorei/09.htm

LEIA, ENTENDA , REZE E COLABORE CONOSCO!


RESTAURANDO A CASA DA MISERICÓRDIA
I L M A M
Instituto de Leigos Missionários Amor  Misericordioso
C.N.P.J.: 04. 254. 575/0001 - 91

Circular 01 / 2012
Sobral, 13 de novembro de 2012

“Cada um dê como dispôs em seu coração, sem pena nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria.” (II Cor 9,7)

              Somos uma Associação religiosa, missionária, fundada na Diocese de Sobral em 1996, que abriga jovens e adultos.  Nosso objetivo fundamental é a EVANGELIZAÇÃO, entendida como nos ensinam nossos bispos: anúncio de Jesus Cristo, sua pessoa, seu projeto e promoção humana. Nossas raízes encontram-se na Paróquia da Sé, Sobral, mas temos trabalhos desenvolvidos nas paróquias de Groaíras, Cariré, Santana do Acaraú, Massapê, Martinópole, Bela Cruz, Forquilha, Uruoca, sempre junto às periferias e zona rural.
              Em 23 de abril de 2000, fundamos a CASA DA MISERICÓRDIA, sede do Instituto, espaço de acolhimento, lugar que se propõe a assemelhar-se ao Coração de Deus. Nela desenvolvemos trabalhos com a comunidade, nos encontramos para rezar e aprofundar nossa formação humana e cristã. Estamos situados no Bairro Dom Expedito, em Sobral, na praça da Capela de São Pedro.
             Nossa casa é uma construção antiga e necessita de reparos urgentes, para que continuemos a funcionar, desenvolvendo nosso trabalho, vivenciando nossa vocação de ADORADORES DO CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS, que nos anima fortemente para a VIDA MISSIONÁRIA.
            POR MEIO DESTA VIMOS PEDIR A SUA CONTRIBUIÇÃO! Estamos necessitando de 2 sacas de cimento, cal, areia, 8 S de ferro para amarração de rachaduras, 1 porta de 1,70 x 58 cm, 150m de fio para instalação elétrica, 45 pacotes de supercal, lixa para ferro e para madeira, 10 lâmpadas fluorecentes (40 watts) / soquete, 20 interruptores, 10 litros de tinta para portas (verde), 6 litros de tinta preta para ferro, 20 varas de canaletas, 1 chuveiro e uma descarga plástica completa, dois pedaços de linha, de 1,35m cada. A mão de obra de pintura, foi orçada em R$ 500,00. Somos uma comunidade pobre, sem recursos, visto que sobrevivemos de doações. FICAREMOS IMENSAMENTE GRATOS COM A SUA CONTRIBUIÇÃO. CONTATOS: EDMILSON MOREIRA – 9400.5651 ou ALZIRA – 9283.9069.
            Pedimos ao Senhor por intercessão de nossas mestra espirituais Santa Terezinha do Menino Jesus, Santa Faustina Kolwalska e da Beata Rosa Gattorno, e de nossa mãe, Maria Santíssima, Mãe das Dores e da Misericórdia, que derrame copiosas bênçãos de paz, saúde e fé, sobre você e aqueles a quem você ama! Toda a comunidade diz: Muito obrigado!!!


Ir. Francisco Edmilson Moreira Carneiro, MAM
Coordenador Geral  do ILMAM


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SANTA CECÍLIA, PADROEIRA DOS MÚSICOS


Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte musical: "A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e bondade". Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos traduziu a vida da mártir santa Cecília. 

A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus. Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade. Os pais, acreditando que ela mudaria de idéia, acertaram seu casamento com Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com o voto. 

Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a promessa. Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda. 

Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília. 

O prefeito de Roma falou com ela em consideração às famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram. 

O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas. Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas, entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI. 

Entre os anos 817 e 824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto. Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma forma. 

A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como padroeira 




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SANTA FAUSTINA KOLWALSKA, BALUARTE DO ILMAM


História

Santa Faustina
Conhecida em todo o mundo como “apóstola da Misericórdia de Deus”, Irmã Faustina Kowalska é considerada pelos teólogos como parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja.
Terceira de dez filhos, nasceu numa família de aldeões, em Glogowiec. Seu nome de batismo é Helena. Desde infância, distinguiu-se pela piedade, pelo amor à oração, pela obediência e, principalmente, por uma grande sensibilidade às misérias humanas. Não chegou a acabar a terceira série. E, aos dezesseis anos, deixou a casa familiar para ir trabalhar como empregada doméstica, a fim de angariar meios de sustento próprio e de ajudar os pais.
Desde os sete anos de idade (dois anos antes da Primeira Comunhão), sente em sua alma o seu chamado vocacional, embora os pais não concordassem com a ideia da entrada da filha para um Convento. Apesar de não querer dar voz ao chamado de Jesus, é  interpelada pela visão de Cristo sofredor e pelas Suas palavras de repreensão: “Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?” (D.9). Diante de tal questionamento,  tomou a decisão de entrar num Convento. No dia 1º de agosto de 1925, entrou para o Convento da Congregação da Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, em Varsóvia.
Na congregação recebeu o nome de Irmã Maria Faustina. Realizou o noviciado em Cracóvia e foi ali que professou tanto os primeiros votos religiosos como, passados cinco anos, os votos perpétuos de castidade, pobreza e obediência. Trabalhou em diversas casas da Congregação, porém permaneceu mais tempo em Cracóvia (Polônia), Vilna (Lituânia) e Plock (Polônia), exercendo as funções de cozinheira, jardineira e  porteira. Ela cumpria assiduamente as suas funções, guardando com zelo a regra religiosa. Embora recolhida e silenciosa, era desembaraçada, serena, cheia de amor benevolente e desinteressado para com o próximo.
O Diário revela a profundidade de sua vida espiritual. A leitura atenta dos seus escritos oferece uma imagem do alto grau de união da sua alma com Deus, revelando a grande e permanente comunicação dele no seu íntimo e os seus esforços, sua vontade decidida e sua luta na busca da perfeição cristã. Jesus Misericordioso concedeu-lhe graças especiais: o dom da contemplação, o profundo conhecimento do mistério da Misericórdia de Deus, as visões, as aspirações, os estigmas escondidos, o dom da profecia, de discernimento e dos esponsais místicos.
O austero regime de vida religiosa e os jejuns aos quais ela espontaneamente se submeteu (ainda antes da entrada na vida religiosa) a enfraqueceram sob o ponto de vista corporal. Por outro lado, fortaleceram sua vida espiritual. Desapegada da própria vida, ela ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo pelos que haviam perdido a esperança na misericórdia divina. Além das doenças do corpo, Faustina passou por sofrimentos espirituais, tendo enfrentada a chamada “noite escura” e os sofrimentos espirituais e morais relacionados à realização da missão que lhe era confiada por Jesus. Faleceu em 5 e outubro de 1938, com 33 anos de vida e 13 de profissão religiosa.

A Missão

Pode-se diDiário de Santa Faustinazer que a missão de Santa Faustina consiste no amor misericordioso de Deus para com o homem e transmissão de novas formas do culto da Misericórdia Divina, cuja prática conduzirá à renovação da vida cristã em espírito de confiança e misericórdia.
Escrito durante os últimos quatro anos de sua vida (por ordem expressa de Nosso Senhor), o “Diário  da Irmã Faustina” tem a forma de um memorial em que ela vai anotando, sequencial e retrospectivamente, sobretudo os “toques” e contatos da sua alma com Deus. Para extrair dessas anotações aquilo que constitui o essencial da sua missão, seria necessária uma abordagem científica, que foi realizada pelo conhecido teólogo Prof. Padre Inácio Rózychi.

Devoções

O Padre Rózychi refere-se a cinco modos de devoção à Misericórdia Divina.

A Imagem de Jesus Misericordioso

“(…) Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas.” (D742)

A Festa da Misericórdia

“(…) Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores.” (D699)

 O Terço da Misericórdia

“(…) Pela recitação deste Terço agrada-me dar tudo o que Me peçam.” (D1541)

A Hora da Misericórdia

“(…) todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A.”(D1572)

A Divulgação do Culto da Misericórdia

“As almas que divulgam o culto da Minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho e, na hora da morte não serei Juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso.” (D1075)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA


HÁ PESSOAS SÉRIA E VERDADEIRAMENTE COMPROMETIDAS COM AS QUESTÕES POLÍTICAS E SOCIAIS

História do Dia Nacional da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Você sabia?
- 27 de outubro é o Dia Nacional de Mobilização em Prol da Saúde da População Negra.