UM POUCO SOBRE DOM JORGE
MÁRIO BERGOGLIO,
O PAPA FRANCISCO I
“Jesus nos
ensina o outro caminho: sair para
dar
testemunho, sair para cuidar
do próximo,
sair para repartir, sair
para
perguntar”
Luana de Oliveira
Da Redação, com agências
Luana de Oliveira
Da Redação, com agências
Jorge
Mario Bergoglio, o Papa Francisco, nasceu em 17 de
novembro
de 1936, em Buenos Aires, na Argentina e
é agora
o primeiro
Papa Jesuíta. Bergoglio estudou química, mas
decidiu
ser sacerdote e entrou para o seminário de “Villa Devoto”.
Em 11 de março de 1958, passou para o
noviciado da
Companhia de
Jesus.
Estudou
sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para
Buenos
Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio
“Maximo San José”, na cidade de “San Miguel”.
Estudou
Filosofia
e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor
teológico.
Considerado entre muitos como um líder nato,
não
demorou para que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse
como provincial da Argentina.
Bergoglio foi
ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969;
em 20 de
maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular
de Auca e
Auxiliar de Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano,
recebeu, na Catedral Primada, a ordenação
episcopal. Foi
promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos
Aires em 3 de junho
de 1997. O atual Pontífice de Roma foi criado
cardeal presbítero,
em 21 de
fevereiro de 2001, e recebeu a barrete vermelha e
o título
de São Roberto Belarmino. Como purpurado,
Bergoglio
tornou-se conhecido pela humildade pessoal, pelo
conservadorismo doutrinário e pelo compromisso
com a justiça
social. Um estilo de vida simples contribuiu
para sua reputação
de humildade. Ele morava em um pequeno
apartamento,
em vez de
residir na residência do bispo de palaciana. Agora como
Papa, Francisco residirá no Vaticano.
O Novo
Papa é um dos cinco filhos de um casamento italiano
de classe média, formado por Mário, um
trabalhador ferroviário,
e Regina Sívori, uma dona de casa.
É autor de
várias obras, entre as quais “Reflexões sobre a vida
apostólica”,
de 1986;
“Meditações para Religiosos”, de 1982, e “Reflexões de
Esperança”, de 1992.
É membro
da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina
dos
Sacramentos, bem como do Conselho Pontifício para a Família.
É
apaixonado leitor de Dostoievski, Borges e autores clássicos.
Gosta de
tango e é aficionado por futebol.
Em
contra-partida, é contra o casamento homossexual e o aborto.
Durante a discussão do projeto que legalizou,
na Argentina, o
casamento entre pessoas do mesmo sexo, o agora
Papa Francisco
enviou uma
carta de repúdio dirigida aos quatro monastérios
de Buenos
Aires, na qual dizia: “Não sejamos ingênuos.
Não se
trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao
plano de
Deus”.
“Jesus nos
ensina o outro caminho: sair para dar testemunho,
sair para
cuidar do próximo, sair para repartir, sair para
perguntar”,
disse Bergoglio, ainda cardeal, comparando o conceito
do
catolicismo com os fariseus do tempo de Jesus.
Tradução: Thais Azevedo
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