sábado, 16 de março de 2013

HABEMUS PAPAM! DOM JORGE MÁRIO BERGOGLIO, LATINO-AMERICANO, PAPA FRANCISCO I


UM POUCO SOBRE DOM JORGE
MÁRIO BERGOGLIO,
O PAPA FRANCISCO I

“Jesus nos ensina o outro caminho: sair para
dar testemunho, sair para cuidar
do próximo, sair para repartir, sair
para perguntar”

                                                    Luana de Oliveira
                                     Da Redação, com agências


Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, nasceu em 17 de
novembro de 1936,  em Buenos Aires, na Argentina e é agora
o primeiro Papa Jesuíta. Bergoglio estudou química, mas
decidiu ser sacerdote e entrou para o seminário de “Villa Devoto”.
 Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da
Companhia de Jesus.
Estudou sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para
Buenos Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio
 “Maximo San José”, na cidade de “San Miguel”. Estudou
Filosofia e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor
teológico. Considerado entre muitos como um líder nato,
não demorou para que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse
 como provincial da Argentina.
Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969;
em 20 de maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular
de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano,
 recebeu, na Catedral Primada, a ordenação episcopal. Foi
 promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires em 3 de junho
 de 1997. O atual Pontífice de Roma foi criado cardeal presbítero,
em 21 de fevereiro de 2001, e recebeu a barrete vermelha e
o título de São Roberto Belarmino. Como purpurado,
Bergoglio tornou-se conhecido pela humildade pessoal, pelo
 conservadorismo doutrinário e pelo compromisso com a justiça
 social. Um estilo de vida simples contribuiu para sua reputação
 de humildade. Ele morava em um pequeno apartamento,
em vez de residir na residência do bispo de palaciana. Agora como
 Papa, Francisco residirá no Vaticano.
O Novo Papa é um dos cinco filhos de um casamento italiano
 de classe média, formado por Mário, um trabalhador ferroviário,
 e Regina Sívori, uma dona de casa.
É autor de várias obras, entre as quais “Reflexões sobre a vida
 apostólica”,
de 1986; “Meditações para Religiosos”, de 1982, e “Reflexões de
 Esperança”, de 1992. 
É membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina
dos Sacramentos, bem como do Conselho Pontifício para a Família.



É apaixonado leitor de Dostoievski, Borges e autores clássicos.
Gosta de tango e é aficionado por futebol.
Em contra-partida, é contra o casamento homossexual e o aborto.
 Durante a discussão do projeto que legalizou, na Argentina, o
 casamento entre pessoas do mesmo sexo, o agora Papa Francisco
enviou uma carta de repúdio dirigida aos quatro monastérios
de Buenos Aires, na qual dizia: “Não sejamos ingênuos.
Não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao
plano de Deus”.
“Jesus nos ensina o outro caminho: sair para dar testemunho,
sair para cuidar do próximo, sair para repartir, sair para
perguntar”, disse Bergoglio, ainda cardeal, comparando o conceito
do catolicismo com os fariseus do tempo de Jesus.





Tradução: Thais Azevedo


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